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Egito busca fornecedor de 3 mil toneladas de carne

Ministério da Defesa do país quer comprar dianteiro de bovinos e pretende importar também 1 milhão de cabeças de gado, informou o diretor-geral da Câmara Árabe, Michel Alaby, em palestra na Fiemg.

O diretor-geral da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Michel Alaby, anunciou nesta quinta-feira (31) em seminário na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte, que o Ministério da Defesa do Egito busca no Brasil frigoríficos para fornecimento imediato de 3 mil toneladas de carne da parte dianteira de bovinos. Os egípcios querem importar também um milhão de cabeças de gado vivo.

Estas demandas foram alguns dos temas tratados pelo embaixador do país árabe no Brasil, Alaeldin Roushdy, em reunião com o presidente da Câmara Árabe, Rubens Hannun, e Alaby na quarta-feira (30), na sede da entidade, em São Paulo.

De acordo com Alaby, no evento na Fiemg houve pronto interesse de um frigorifico de Minas e de outro do interior de São Paulo. Empresas que queiram saber mais sobre estas oportunidades de negócios devem entrar em contato com a Câmara Árabe

O Ministério da Defesa do Egito tem comprado carnes do Brasil recentemente, não só para suprimento das forças armadas, mas também para venda ao público em geral. Em julho, por exemplo, o país ocupou a primeira posição entre os mercados brasileiros no mundo árabe, com importações de US$ 295 milhões, um aumento de 110% sobre o mesmo mês do ano passado. As carnes bovina e de frango foram os principais itens da pauta, com quase US$ 100 milhões comercializados.

Na Fiemg, Alaby acompanhou executivos da Zona Econômica de Ras Al Khaimah (Rakez), dos Emirados Árabes Unidos, que fizeram uma apresentação sobre oportunidades de negócios no emirado e sobre os serviços oferecidos pela instituição, semelhante à que haviam feito na sede da Câmara Árabe na terça-feira (29).

A Rakez controla a Zona Franca de Ras Al Khaimah (RAK FTZ) e a Autoridade de Investimentos local (Rakia). O objetivo das apresentações no Brasil é atrair empresas brasileiras ao emirado para acessar os mercados do país e da região.

“Nós comentamos que infelizmente o Brasil é muito ‘comprado’, ou seja, não vai ao mercado, e essa possibilidade de utilizar a zona franca permite ter mercadorias para pronta entrega, o que facilita para o exportador, porque ele passa a estar próximo do mercado e a ter uma vantagem competitiva”, comentou Alaby.

Na apresentação anterior, em São Paulo, os representantes da Rakez propuseram até a criação de uma espécie de vila dedicada a empresas brasileiras no emirado, caso haja interesse de um número mínimo de companhias nacionais em estabelecer filiais em Ras Al Khaimah.

De acordo com comunicado da Fiemg, o gerente de Desenvolvimento de Negócios da Rakez, David Zabinsky, disse que as empresas podem escolher entre quatro modelos de negócios. “Pode ser uma mesa virtual, um escritório físico, uma instalação para armazenamento de produtos para exportação ou um espaço para produção em zona industrial a um preço de menos de US$ 5 por metro quadrado”, declarou.

Ainda segundo o comunicado, o superintendente executivo de Relações Institucionais da Fiemg, Paulo Brant, afirmou que a internacionalização é uma prioridade para as indústrias mineiras. “O Brasil tem uma cultura amigável ao intercâmbio com os estrangeiros, e a internacionalização é o principal caminho para o país captar pessoas, tecnologias, produtos e serviços”, ressaltou.

Guia

Na terça-feira, também em Belo Horizonte, Alaby participou de uma reunião na Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas). A Câmara Árabe foi convidada a integrar o Conselho de Relações Internacionais da instituição mineira.

De acordo com ele, a Câmara irá apoiar a ACMinas na tradução para o árabe do Minas Guide, guia com oportunidades de investimentos, comércio e turismo no estado.

Mais informações sobre a demanda do Egito por carne:

Câmara de Comércio Árabe Brasileira
Com Michel Alaby ou Hans Lazarte
Tel.: (11) 3145-3200
E-mail: secgeral@ccab.org.br ou hans@ccab.org.br

Fonte> www.anba.com.br

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