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Balança comercial: superávit de US$ 1,193 bilhão na terceira semana de abril

Na terceira semana de abril de 2019, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,193 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 3,832 bilhões e importações de US$ 2,638 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 13,690 bilhões e as importações, US$ 8,931 bilhões, com saldo positivo de US$ 4,759 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 66,344 bilhões e as importações, US$ 51,069 bilhões, com saldo positivo de US$ 15,274 bilhões.

A média das exportações da 3ª semana chegou a US$ 957,9 milhões, 2,8% abaixo da média de US$ 985,8 milhões até a 2ª semana, em razão da queda nas exportações de produtos manufaturados (-7,7%, de US$ 356,5 milhões para US$ 328,9 milhões, em razão, principalmente, de máquinas e aparelhos para uso agrícola (exceto trator), aviões, gasolina, torneiras e válvulas, máquinas e aparelhos para elevação de carga e descarga, veículos de carga) e semimanufaturados (-3,8%, de US$ 120,5 milhões para US$ 115,9 milhões, em razão de ferro-ligas, açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro ou aço, ouro em formas semimanufaturadas, ferro fundido, catodos de cobre). Por outro lado, cresceram as vendas de produtos básicos (+0,8%, de US$ 508,9 milhões para US$ 513,0 milhões, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, farelo de soja, minério de alumínio, pedras preciosas ou semipreciosas em bruto).

Do lado das importações, apontou-se crescimento de 4,8%, sobre igual período comparativo (média da 3ª semana, US$ 659,6 milhões sobre a média até a 2ª semana, US$ 629,3 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes, adubos e fertilizantes, equipamentos eletroeletrônicos, alumínio e obras.

ANÁLISE DO MÊS

Nas exportações, comparadas as médias até a 3ª semana de abril/2019 (US$ 977,9 milhões) com a de abril/2018 (US$ 938,8 milhões), houve crescimento de 4,2%, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: básicos (+7,0%, de US$ 476,9 milhões para US$ 510,1 milhões, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, carnes de frango, bovina e suína, algodão em bruto, milho em grão, café em grão), manufaturados (+6,9%, de US$ 326,0 milhões para US$ 348,6 milhões, por conta de máquinas e aparelhos para uso agrícola (exceto trator), tubos flexíveis, de ferro/aço, partes de motores e turbinas para aviação, torneiras e válvulas, máquinas e aparelhos para elevação de carga e descarga) e semimanufaturados (+4,6%, de US$ 113,9 milhões para US$ 119,2 milhões, por conta de semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, açúcar em bruto, celulose, catodos de cobre). Relativamente a março/2019, houve crescimento de 2,3%, em virtude do aumento nas vendas de produtos manufaturados (+7,7%, de US$ 323,6 milhões para US$ 348,6 milhões), enquanto diminuíram as vendas de produtos semimanufaturados (-0,8%, de US$ 120,1 milhões para US$ 119,2 milhões) e básicos (-0,5%, de US$ 512,5 milhões para US$ 510,1 milhões).

Nas importações, a média diária até a 3ª semana de abril/2019, de US$ 637,9 milhões, ficou 2,9% abaixo da média de abril/2018 (US$ 656,8 milhões). Nesse comparativo, reduziram os gastos, principalmente, com bebidas e álcool (-36,8%), veículos automóveis e partes (-22,5%), equipamentos mecânicos (-11,0%), plásticos e obras (-5,6%), equipamentos eletroeletrônicos (-1,7%). Ante março/2019, houve queda de 7,7%, pela diminuição nas compras de veículos automóveis e partes (-21,5%), adubos e fertilizantes (-19,4%), combustíveis e lubrificantes (-7,5%), equipamentos mecânicos (-6,1%), equipamentos eletroeletrônicos (-3,1%).

SECEX/DEAEX

22.04.2018

registrado em: Assuntos,Comercio Exterior

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