Abit estima que confecção crescerá 69% com regime tributário competitivo
O segmento de confecção brasileiro poderá crescer 69% e criar 300 mil empregos até 2025, com o “Regime Tributário Competitivo para a Confecção” (RTCC). Trata-se de uma simulação de uma proposta que está sendo organizado pela Abit para que seja entregue ao governo no primeiro trimestre de 2013. O objetivo é promover desoneração, simplificação e desburocratização da carga tributária incidente sobre as confecções. Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Abit, informou os jornalistas sobre o estágio atual da salvaguarda, que foi protocolada em agosto de 2012. “A petição está em análise no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que solicitou atualização nos dados. Deveremos atualizar as informações em até três meses. Nosso objetivo é conseguir a abertura das investigações”, destacou.
O executivo ainda apresentou dados de comércio exterior, faturamento e conquistas da Abit para o setor têxtil e de confecção. A balança comercial do setor têxtil e de confecção fechou 2012 com déficit de U$ 5.318 bilhões, que deve chegar a U$ 5.883 bilhões até o final deste ano. De acordo com dados levantados pela entidade, as importações de vestuário cresceram 19,6%, enquanto a produção física têxtil diminuiu 4,6% e a de vestuário caiu 10,5%.
Entre os pleitos alcançados, Diniz Filho ressaltou a desoneração da Folha de Pagamento. “O setor têxtil e de confecção foi o primeiro a ir até Brasília para solicitar esse benefício”, afirmou. A resolução nº 13 do Senado Federal que estabeleceu a alíquota de 4% de ICMS unificado transações interestaduais também foi um dos destaques apresentados.